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segunda-feira, 17 de novembro de 2025
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Cinco anos após o Marco Legal, Mato Grosso do Sul se consolida como exceção no saneamento nacional

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Gestão de Eduardo Riedel antecipa metas federais e transforma o Estado em referência em eficiência e sustentabilidade

Cinco anos após a criação do novo Marco Legal do Saneamento Básico, Mato Grosso do Sul figura como uma das principais exceções no cenário nacional. Enquanto o Brasil ainda enfrenta dificuldades para universalizar o acesso à água e ao esgoto, o Estado avança em ritmo acelerado, com índices que já superam a média nacional e refletem o planejamento estratégico conduzido pelo Governo do Estado e pela Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul).

Atualmente, 72,34% da população sul-mato-grossense já conta com cobertura de esgoto, resultado direto dos investimentos contínuos realizados nos 68 dos 79 municípios operados pela Sanesul. As ações são reforçadas pela Parceria Público-Privada (PPP) firmada com a empresa Ambiental MS Pantanal, que impulsiona a execução de obras em todo o território.

Mato Grosso do Sul também já atingiu a universalização do abastecimento de água tratada, marca que coloca o Estado entre os mais avançados do país.

O governador Eduardo Riedel tem como meta antecipar em dois anos as metas nacionais previstas pelo Marco Legal, que estabelece cobertura de 99% da população com água potável e 90% com esgoto até 2033. No planejamento estadual, o objetivo é atingir esse patamar até 2031, consolidando o Estado como referência em políticas públicas de saneamento e sustentabilidade.

Segundo o diretor-presidente da Sanesul, Renato Marcílio, os resultados expressivos refletem a continuidade administrativa e o apoio político do Governo do Estado.

“O planejamento estratégico da Sanesul, aliado à determinação do governador Eduardo Riedel, tem acelerado a execução de obras e a expansão das redes em todas as regiões. Estamos no caminho certo para universalizar o esgotamento sanitário antes do prazo nacional, garantindo mais saúde, qualidade de vida e desenvolvimento sustentável à população sul-mato-grossense”, afirmou.

Avanços estaduais contrastam com lentidão nacional

O desempenho de Mato Grosso do Sul contrasta fortemente com o cenário brasileiro. De acordo com o estudo “Avanços do Marco Legal do Saneamento Básico no Brasil – 2025”, divulgado pelo Instituto Trata Brasil, o país apresentou evolução limitada desde a implementação do novo marco regulatório.

Atualmente, 34 milhões de brasileiros ainda vivem sem acesso à água tratada e mais de 90 milhões não têm coleta e tratamento de esgoto. Em alguns indicadores, houve até retrocesso: o atendimento de água caiu de 83,6% em 2019 para 83,1% em 2023.

O relatório destaca que, apesar de alguns avanços, o ritmo de execução nacional ainda é insuficiente para atingir as metas de universalização.

“O período de cinco anos é curto para mensurar resultados estruturais, considerando o tempo de obras e licenciamentos. A melhora deve ser sentida no médio e longo prazo”, aponta o documento, com base em dados do Sistema Nacional de Informações em Saneamento (SNIS), do Ministério das Cidades.

Enquanto o país avança lentamente, Mato Grosso do Sul demonstra governança eficiente, planejamento contínuo e compromisso político com resultados concretos, posicionando-se como exemplo de gestão pública moderna e sustentável.

Municípios de destaque

Os melhores índices de cobertura de esgoto no Estado concentram-se em municípios onde a Sanesul mantém frentes de investimento e obras estruturantes. Entre os destaques estão:
Brasilândia (99%), Três Lagoas (99%), Bonito (99%), Santa Rita do Pardo (99%), Caracol (99%), Paranhos (99%), Laguna Carapã (99%), Paranaíba (99%), Ponta Porã (99%) e Japorã (99%).

Outras cidades também registram números expressivos: Ribas do Rio Pardo (91,92%), Dourados (88,66%), Porto Murtinho (92,22%), Chapadão do Sul (92%), Angélica (94,13%), Novo Horizonte do Sul (94,35%), Dois Irmãos do Buriti (96,78%) e Batayporã (98,27%).

Com esses resultados, Mato Grosso do Sul reforça seu protagonismo no saneamento e se consolida como modelo de gestão pública eficiente, pautada por planejamento, responsabilidade ambiental e compromisso político com o futuro.

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