Programa habitacional garante moradia digna, fortalece comunidades tradicionais e reafirma o compromisso do Estado com o desenvolvimento social
Obras avançam em diferentes aldeias do Estado
O som dos martelos e o movimento intenso dos trabalhadores marcam uma nova fase de esperança para as comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul. As obras do Programa Minha Casa Minha Vida Rural estão em ritmo acelerado em várias regiões, levando moradia digna, segurança e estabilidade a centenas de famílias.
Na Aldeia Jaraguari, em Amambai, as primeiras casas começam a ganhar forma, simbolizando a conquista de um direito fundamental.
“Ver a casa sendo levantada diante dos olhos é um sonho antigo se concretizando. Aqui, vamos ter um lar firme, para criar nossos filhos com mais tranquilidade”, conta Regina Benites, uma das moradoras beneficiadas.
Situação semelhante é observada na Aldeia Guassuti, em Aral Moreira, onde as obras estão em fase de conclusão, com telhados instalados e últimos acabamentos em execução. Para o cacique Valdenir Gonçalves e sua esposa, Cibele Araújo, o momento é de emoção e gratidão.
“É a realização de um sonho para nossa família e para tantas outras. Agradecemos a todos os envolvidos por tornar isso realidade”, afirma o cacique.
Investimento e alcance social
O programa é resultado da parceria entre os governos estadual e federal, por meio da Agehab (Agência de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul) e do Ministério das Cidades, e já demonstra resultados expressivos.
Até o momento, foram formalizados 1.259 contratos de construção na modalidade rural, representando investimentos superiores a R$ 119 milhões. As unidades habitacionais atendem famílias de mais de 40 aldeias indígenas e quatro assentamentos rurais, em diferentes municípios do Estado.
Nas aldeias Tey Kue (Caarapó), Limão Verde (Amambai) e Pirakua (Bela Vista), as novas moradias já transformam o cotidiano das famílias, oferecendo conforto, segurança e condições dignas de habitação.
“A gente vê a casa crescendo e sente que a espera valeu a pena. É o nosso futuro sendo levantado aqui”, relata Fátima, moradora beneficiada.
Habitação como política de pertencimento
As casas foram projetadas respeitando os aspectos culturais e arquitetônicos de cada comunidade indígena, com atenção especial ao conforto térmico e à adequação ao modo de vida local.
Para a diretora-presidente da Agehab, Maria do Carmo Avesani Lopez, a iniciativa representa mais do que a construção de moradias: é uma política pública de fortalecimento social e cultural.
“Essas moradias fortalecem os laços comunitários e culturais das aldeias, permitindo que as famílias permaneçam em seus territórios com dignidade. Não é apenas uma política de habitação, é uma política de pertencimento”, destacou.
Com obras em andamento em todas as regiões do Estado, o Minha Casa Minha Vida Rural se consolida como um marco na política habitacional de Mato Grosso do Sul. O programa reafirma o compromisso do Governo do Estado em garantir o direito à moradia e promover inclusão e desenvolvimento humano para as populações tradicionais e rurais.
Com informações: Comunicação da Agehab MS
Foto: Arquivo Agehab