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sexta-feira, 17 de outubro de 2025
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Como o agronegócio transformou Mato Grosso do Sul em referência de desenvolvimento e sustentabilidade

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No aniversário de 48 anos, o estado celebra o protagonismo do agro na economia e na preservação ambiental

Desde a criação de Mato Grosso do Sul, em 1977, a bovinocultura de corte se firmou como base da economia regional. Com 9,3 milhões de cabeças de gado já no segundo ano de existência, o estado destacou-se como um dos maiores rebanhos do país. Mas a história do agro sul-mato-grossense não se resume a números: é também uma trajetória de inovação, produtividade e preservação ambiental.

A presença da Embrapa Gado de Corte, antes mesmo da criação do estado, trouxe tecnologias pioneiras que transformaram o Cerrado. Projetos de recuperação de pastagens, desenvolvimento genético de forrageiras tropicais e manejo sustentável do solo aumentaram a produtividade e consolidaram o agro como motor econômico do estado. O mesmo impulso tecnológico se estendeu à agricultura, fortalecendo setores estratégicos e ampliando oportunidades de crescimento.

O agro como motor da economia sul-mato-grossense

Entre 2002 e 2021, o PIB da agropecuária cresceu 768%, acompanhando de perto a evolução do PIB total do estado. A produção agrícola também se expandiu rapidamente: a soja ocupa hoje 4,5 milhões de hectares, o milho multiplicou sua produção em 65 vezes e a cana-de-açúcar consolidou-se como pilar da economia estadual.

O setor de florestas plantadas e celulose também cresceu de forma expressiva, impulsionado pelo Plano Estadual de Florestas (2008). A área de eucalipto passou de 300 mil para 1,7 milhão de hectares, atraindo indústrias de papel e celulose e consolidando o setor entre os líderes das exportações.

Suinocultura e avicultura completam o cenário de destaque, com forte crescimento nas exportações: entre 1997 e 2024, o valor exportado saltou de US$ 338 milhões para quase US$ 10 bilhões, crescimento de 2.505%. E todo esse avanço ocorreu aliado à preservação ambiental, provando que produtividade e conservação podem caminhar juntas.

Sustentabilidade como diferencial competitivo

Mato Grosso do Sul se tornou referência em práticas agroambientais. O plantio direto é adotado em 99% das propriedades analisadas, protegendo o solo, enquanto a Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) ocupa mais de 3 milhões de hectares, unindo produção e conservação.

O estado mantém cerca de 35% do território com vegetação nativa dentro das propriedades rurais e 87% do Pantanal preservado, refletindo compromisso com a biodiversidade e o uso responsável da terra.

Agro de baixo carbono e ESG

Com a meta de se tornar carbono neutro até 2030, Mato Grosso do Sul aposta no agro como protagonista da transição para uma economia sustentável. Sistemas de produção de baixo carbono, florestas plantadas, bioinsumos e técnicas de fixação biológica de nitrogênio reforçam essa estratégia.

O Programa ATeG ESG, lançado em 2022, integra sustentabilidade, gestão eficiente e responsabilidade social à rotina do produtor, valorizando boas práticas e conectando o campo às exigências de mercados nacionais e internacionais. Hoje, rastreabilidade, descarbonização e uso racional da água são fatores estratégicos que fortalecem a competitividade do agro sul-mato-grossense.

Com tecnologia, inovação e eficiência, Mato Grosso do Sul mostra que é possível produzir mais e preservar melhor, consolidando o agronegócio como alicerce econômico e ambiental do estado.

Com informações: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul

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