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sexta-feira, 17 de outubro de 2025
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Mato Grosso registra recorde histórico no abate de novilhos e mantém firmeza nos preços do boi gordo

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Abate de novilhos alcança maior participação da série histórica

O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou que, em setembro, Mato Grosso registrou a maior participação de novilhos no total de machos abatidos desde o início da série histórica. No total, os frigoríficos processaram 656,31 mil cabeças de bovinos, uma leve retração de 0,67% em relação a agosto.

Apesar da queda mensal, o estado manteve um desempenho expressivo. Os machos representaram 55,97% dos abates, o maior percentual dos últimos 11 meses, somando 367,37 mil cabeças — o terceiro maior volume já registrado.

Novilhos de 12 a 24 meses impulsionam o resultado

Entre os machos abatidos, o destaque ficou para os novilhos jovens (12 a 24 meses), que responderam por 59,83% do total, equivalendo a 219,78 mil cabeças. Esse número representa o segundo maior volume histórico de novilhos abatidos em Mato Grosso, evidenciando a força da pecuária intensiva no estado.

Segundo o Imea, o aumento reflete a maior presença de animais em confinamento, o que ampliou a oferta estadual de carne bovina nos últimos meses.

Demanda externa sustenta preços do boi gordo

Mesmo com a elevação no número de abates, os preços do boi gordo permanecem firmes. O Imea aponta que a forte demanda internacional pela carne brasileira tem garantido suporte às cotações, evitando quedas mais acentuadas no mercado interno.

A estabilidade do câmbio e o ritmo consistente das exportações têm contribuído para manter a competitividade do produto mato-grossense no cenário global.

Expectativas para o quarto trimestre indicam estabilidade

Para o último trimestre de 2025, a expectativa é de manutenção dos preços, com tendência de equilíbrio entre oferta e demanda. No entanto, analistas do instituto alertam que o abate elevado de machos jovens pode reduzir a disponibilidade de animais nos próximos meses, o que pode gerar pressão de alta nas cotações a médio prazo.

Esse comportamento reforça a necessidade de atenção do setor produtivo quanto ao planejamento dos confinamentos e à reposição de rebanhos para o próximo ciclo.

Fonte: Portal do Agronegócio

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