Uma nova diretriz lançada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, Nefrologia e Hipertensão mudou a classificação da pressão arterial no país.
Agora, valores entre 12 por 8 e 13,9 por 8,9 passam a ser enquadrados como pré-hipertensão, exigindo atenção médica e mudanças de estilo de vida.
O documento, divulgado no 80º Congresso Brasileiro de Cardiologia, também reduziu a meta de controle: a pressão deve ficar abaixo de 13 por 8 (130/80 mmHg) para todos os hipertensos. A medida segue padrões internacionais e busca diminuir riscos de infarto, AVC e doenças renais.
A novidade inclui ainda um escore que calcula o risco cardiovascular em 10 anos, capítulos específicos para o SUS — que atende 75% dos hipertensos — e orientações inéditas para a saúde da mulher, como cuidados em gestantes, menopausa e no uso de anticoncepcionais.
Segundo especialistas, a mudança pode ampliar o número de brasileiros considerados em risco, reforçando a importância da prevenção e do acompanhamento médico contínuo.
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