Volume diário embarcado cresce 21,8% em relação ao mesmo período de 2024; preço médio por tonelada tem alta anual de 21,2%.
Exportações já somam 117,2 mil toneladas em junho/25
Segundo dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira (16), o volume de carne bovina exportado pelo Brasil até a segunda semana de junho de 2025 totalizou 117,2 mil toneladas. Para efeito de comparação, ao longo dos 20 dias úteis de junho do ano passado, os embarques somaram 192,4 mil toneladas.
Alta na média diária de embarques
A média diária exportada até a segunda semana de junho/25 foi de 11,724 mil toneladas, o que representa um crescimento de 21,8% frente à média registrada em junho de 2024, que foi de 9,622 mil toneladas por dia.
No entanto, em comparação com a semana anterior, a média diária apresentou uma leve retração de 8,73%, já que anteriormente estava próxima de 12,8 mil toneladas diárias.
Preços médios sobem 21,2% em relação a 2024
O preço médio pago pela carne bovina brasileira na segunda semana de junho ficou em torno de US$ 5.411,4 por tonelada. Isso representa um aumento de 21,2% na comparação com junho de 2024, quando o valor médio era de US$ 4.466,3 por tonelada.
Faturamento parcial se aproxima de US$ 634 milhões
O valor negociado com carne bovina até o momento soma US$ 634,46 milhões. Em junho do ano passado, a receita total alcançou US$ 859,57 milhões.
A média diária de faturamento em junho/25 está em US$ 63,44 milhões, o que indica uma alta de 47,6% em relação à média diária de junho/24, que foi de US$ 42,97 milhões.
Resumo do desempenho
- Volume exportado: 117,2 mil toneladas até a 2ª semana de junho/25
- Média diária: 11,724 mil toneladas (+21,8% em relação a 2024)
- Preço médio: US$ 5.411,4/tonelada (+21,2% frente a 2024)
- Faturamento parcial: US$ 634,46 milhões
- Média diária de receita: US$ 63,44 milhões (+47,6% frente a 2024)
Os dados indicam um desempenho expressivo nas exportações de carne bovina brasileira, impulsionado por maiores preços médios e forte demanda externa, apesar da oscilação semanal no volume embarcado.
Fonte: Portal do Agronegócio