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Feijão: época de semeadura na região sul de MS e cultivares mais apropriadas

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15/06/2015 16h15 – Atualizado em 15/06/2015 16h15

Os resultados de um ciclo de quatro anos de experimentos com a cultura do
feijoeiro, encerrado em 2014, pela pesquisa da Embrapa Agropecuária Oeste
(Dourados, MS) mostram que se destacaram os lançamentos e extensões de uso de
cultivares para Mato Grosso do Sul. O pesquisador Marcio Akira Ito, um dos
pesquisadores nos experimentos – que lembra que o responsável por ensaios de
projeto anterior, foi o pesquisador Carlos Lasaro Pereira de Melo – cita alguns
exemplos de cultivares da Embrapa: BRS Ametista, BRS 9435 Cometa, BRS
Radiante, BRS Estilo, BRS Notável, BRS Ponta,BRS Requinte, BRS Campeiro, BRS
Esplendor, BRS 7762 Supremo e BRS Valente (saiba onde encontrar e quais as
características da cultivares no Portal da Embrapa Produtos e Mercado:
www.embrapa.br/produtos-e-mercado/feijao).
O pesquisador explica que, por serem trabalhos “finalísticos” de Valor de

Cultivo e Uso (VCU) do melhoramento genético, são avaliadas diversas linhagens em
comparação a cultivares considerados padrões. “São realizados ensaios de
cultivares/linhagens de feijão carioca comum (ciclo normal – médio, semi-precoce),
ensaios de feijão/linhagens de feijão carioca precoce (ciclo precoce) e ensaios
chamados de TAL – Teste de Adaptação Local, nos quais estão sendo avaliados
cultivares comerciais e algumas linhagens de feijão carioca e preto com relação a
adaptabilidade às condições climáticas de Mato Grosso do Sul.

No Estado, Marcio Ito informa que há ensaios representativos em praticamente
todas as regiões. Atualmente, estão no campo dos seguintes municípios: Dourados,
no campo experimental da Embrapa Agropecuária Oeste; Ponta Porã, na Fazenda
Itamaraty – área da Agraer; Itaquiraí, na Fazenda Dom Francisco – Copasul;

Aquidauana, no campo experimental da Uems; e Selvíria, campo da Unesp, de Ilha
Solteira). “Provavelmente no final deste ano [2015] será realizado também um ensaio
em Chapadão do Sul, na área da UFMS no município”, conta o pesquisador da
Embrapa Agropecuária Oeste.
Época de semeadura

Por isso a época de semeadura da cultura do feijão-comum é um dos estudos
a campo realizados na Embrapa Agropecuária Oeste – conhecimento divulgado por
vários meios, como Dias de Campo, Seminários e por meio de publicações como o
Comunicado Técnico escrito no segundo semestre de 2014, que continua atual, pelos
pesquisadores Carlos Ricardo Fietz, Carlos Lasaro Pereira de Melo, Éder Comunello,
Danilton Luiz Flumignan, Auro Akio Otsubo.

A pesquisa em quatro épocas de semeadura de cultivares de feijão de ciclo
comum – uma indicada pelo zoneamento agrícola para MS (15 de janeiro) e três fora
da recomendação (5 e 25 de fevereiro e 15 de março) – foi feita com a análise dos
dados meteorológicos da estação meteorológica da Embrapa Agropecuária Oeste (de
1980 a 2013).

Entre os resultados obtidos, a conclusão é que “para minimizar da deficiência
hídrica, semeaduras em março são mais favoráveis que em janeiro, mas têm risco
similar às realizadas em fevereiro. Considerando temperaturas altas, semeaduras na
segunda quinzena de fevereiro e início março são mais recomendadas; e para
minimizar o risco de geadas, semeaduras em janeiro e fevereiro são mais indicadas”,
explica Fietz.

Ao analisar os dados obtidos, os pesquisadores chegaram a conclusão que,
com baseados três fatores de risco climático, a recomendação é semear o feijão-
comum de segunda safra na segunda quinzena de fevereiro no sul de Mato Grosso do
Seminário – esses e outros temas, como projeção de custos de produção com Alceu
Richetti, analista da Embrapa Agropecuária Oeste (o resultado definitivo sairá em
setembro/outubro deste ano); doenças, com Margarida Ito, do IAC; e prospecção de
demandas com Milton Padovan, pesquisador da Embrapa Agropecuária Oeste foi
tratado em Seminário sobre a cultura do feijoeiro, no dia 11 de junho, de manhã e à
tarde, em Naviraí, na Associação Recreativa Esportiva Copasul (Arec) e no campo
onde estão alguns dos ensaios experimentais da Embrapa. O público foram técnicos
da Ater e produtores rurais da região.

Foto: Divulgação

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